terça-feira, 10 de junho de 2008

ProUni, democratizando o ensino superior

Por Karina Pópolo
O ProUni, Progama Universidade para Todos foi criado pelo Governo Federal em 2004 com o objetivo de conceder bolsas de estudos a estudantes brasileiros de baixa renda sem diploma de nível superior. Estas bolsas podem ser integrais ou parciais, para cursos de graduação e seqüenciais de formação específica em universidades particulares de ensino superior.
Este programa vem atendendo a mais de 120 mil estudantes e tem planos para nos próximos quatro anos conseguir atender a mais 400 mil novas bolsas. Graças ao ProUni e a criação de mais 10 universidades federais, o Plano Nacional de Educação pretende, até 2010 que pelo menos 30% dos jovens entre 18 e 24 anos tenham acesso a educação superior que hoje é restrita a apenas 12% dessa população.
Juliano Baptista,19, estudante de enfermagem beneficiado pelo Pro Uni, foi informado sobre o programa na escola em que estudava,”Sempre tive vontade de fazer uma faculdade, mas sabia que não teria condições. Daí uma professora da escola me explicou sobre o ProUni, fiz a prova e consegui bolsa integral. Graças a isso posso fazer o curso que sempre sonhei.”
O ProUni vem ajudando milhares de jovens a conseguir uma vaga em universidades e desta forma contribuindo para a uma melhor iniciação no mercado de trabalho. Esse é o principal teor do programa, democratizar o acesso a universidades, sem preconceitos de cor ou classe social. Boa prova!
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Auto-avaliação voluntária

Exame Nacional do Ensino Médio, o ENEM, é basicamente uma prova, de caráter voluntário, oferecida anualmente aos alunos que estão concluindo ou que já concluíram o ensino médio. O objetivo do exame é possibilitar que esses alunos auto-avaliem suas habilidades e competências.
Por Paulo Nascimento
Diferente das provas e avaliações tradicionais, que valorizam excessivamente a memória e os conteúdos em si, a prova do ENEM é interdisciplinar e contextualizada colocando o estudante diante de situações que pedem mais do que conceitos, mas que o aluno saiba aplicá-las. Desta forma o ENEM não coloca em cheque a capacidade de assimilação do estudante, mas sim o incentiva a treinar a reflexão sobre os assuntos e principalmente, a saber fazer, valorizando assim a autonomia do jovem em tomar decisões e fazer escolhas. Isso é uma prática válida para a vida toda.
Apesar de ser uma prova, o ENEM vem atraindo a atenção dos jovens segundo a estudante Amanda Cariani, o teste é importante "Através do ENEM a gente pode se auto-avaliar e ver se conseguimos realmente lidar com problemas que muitas vezes enfrentamos no dia-a-dia.”
O modelo de avaliação praticado pelo ENEM busca a aferição das estruturas mentais com as quais construímos o nosso conhecimento continuamente, não focando somente a memória. Mesmo fundamental a memorização não é o único método de compreensão do mundo.

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Diploma de curso superior já não é garantia de emprego

Por Karina Pópolo
Em um país onde o desemprego assusta a população, todos os anos, milhares de novos profissionais são lançados em busca de seu espaço no mercado de trabalho com a esperança de terem seu emprego garantido, já que passaram no mínimo quatro anos em uma universidade e conseguiram o certificado de conclusão de curso superior. Porém, atualmente isso não é suficiente, um diploma não garante mais emprego em nosso país.Médicos que trabalham em supermercados, advogados que atuam na área de vendas, esses são apenas dois exemplos muito constantes dessa realidade.
Para ter uma chance a mais é necessário, além do curso superior, uma especialização na área. Jorge Oliveira, 32, programador, afirma que se não fosse pela pós graduação dificilmente conseguiria estar na posição que conquistou profissionalmente e dá dicas ao estudantes que estão prestes a se formar, “Dedicação, e força de vontade são bons atributos, somados a especialização na área é melhor ainda. Não estacione, busque mais aperfeiçoamento sempre.” Cada vez mais o mercado de trabalho exige melhores profissionais, e aqueles que não acompanha essa tendência podem ficar, se tiver sorte, com um emprego fora da sua área.
Em uma entrevista com a estudante de psicologia Roberta Motta, o Blog Pautando a Educação fez a seguinte pergunta: O que você espera do seu futuro profissional? Roberta respondeu que tem medo, pois vê muita gente formada sem emprego, e por isso pretende se especializar. Essa é uma prova do sentimento de incerteza dos jovens em relação ao seu futuro.
Todos precisam buscar seu espaço no mercado de trabalho, e sempre haverá lugar para profissionais capacitados e que tenham domínio sobre sua área, portanto, estudar é preciso, especializar-se é fundamental.


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segunda-feira, 9 de junho de 2008

O diploma do curso superior é uma garantia de emprego?

Daniel R. Rodrigues De Souza

O diploma de cursos superiores deixou muito á desejar no mercado de trabalho, levando em conta os dados do IPEA ( Instituto De Pesquisa Econômica Aplicada). Os números mostram que o número de pessoas formadas desempregadas nos últimos 10 anos aumentou, enquanto o número de pessoas sem formação vem cada vez mais crescendo no mercado de trabalho. Segundo o aluno Vladimir Bianchini que cursa o último ano de Rádio e TV na UNESP o mercado está muito saturado de profissionais. “Não há como aproveitar todos os formandos, o que gera emprego são investimentos no setor produtivo, não diplomas. Acredito que quando me formar estarei em condições de competir em igualdade com qualquer outro profissional, ele tendo diploma ou não. Apenas espero me tornar um profissional conhecido, e valorizado na minha área” disse o recém-formando.
Dentro do mercado de trabalho o “diploma” está meio inválido, na situação em que vivemos hoje, pessoas formadas ou não formadas é praticamente igual, já que a maioria da população sem diploma domina o mercado de trabalho. Para profissionais da área já formados, é muito difícil você conseguir um emprego fixo, principalmente na área preferida mesmo sendo formado, por que a concorrência de estágios e empregos é muito grande. É o que pensa a Jornalista da Rádio 94fm Lidiane Oliveira. “Conseguir o primeiro emprego é sempre um desespero para os estudantes, principalmente para os que estão no último ano e prestes a deixarem a universidade. E para mim não era diferente. Mas acredito que a garra em estar sempre buscando um trabalho paralelo ao curso, mesmo que fosse para receber um salário relativamente baixo, colaborou para que eu conseguisse um emprego mesmo antes de se formar” disse a jornalista. Hoje em dia não adianta você querer sair da universidade com o emprego bom garantido, é preciso buscar, mesmo por que segundo pesquisas uma sala com 40 universitários, apenas 4 saem empregados da universidade. Segundo a jornalista existem duas dicas para você ser um profissional. A primeira é não se satisfazer com o que o curso oferece, afinal todos da sala vão sair formados como você, por isso o segredo é buscar sempre algo além, como estágios e eventos. Outra dica é nunca desistir, se as pessoas tentarem desmotivar seus sonhos, não dê bola.
Emprego de um modo geral, está difícil para todos. É bom ter um diploma, emprego não dura para sempre e uma pessoa com diploma terá mais facilidade para achar trabalho em outras empresas.


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quarta-feira, 4 de junho de 2008

Quando eu crescer eu quero ser...

O que fazer quando você nunca pronunciou esta frase e está prestes a embarcar na tão sonhada universidade sem a menor idéia de qual curso escolher?

Wanessa Ferrari


A idéia de se ver livre daquela matéria que compõe a grade curricular do ensino médio certamente povoa o imaginário de milhares de estudantes colegiais.
Reclamações como “pra que estudar trigonometria se nunca vou usar isso?”, ou então, “De que me interessa saber como se escreve a fórmula química de um cloreto de sódio” são comuns na fase colegial, mas até então os estudantes não têm outra opção, são conteúdos obrigatórios e em qualquer escola serão os mesmos.
É pensando desta forma que muitos estudantes enxergam no vestibular uma oportunidade para se livrar de vez das lendárias “matérias chatas”. Para quem encara as coisas deste modo deve começar a pensar no vestibular como uma tarefa de responsabilidade, já que a escolha do curso correto demanda reflexão e paciência e as matérias estudadas na faculdades em grande parte farão parte do cotidiano profissional.
A estudante do 3º colegial, Nathâni Pereira, conta que a decisão sobre qual profissão seguir está tirando algumas noites de seu sono. “Sempre fui apaixonada por Desenho Industrial, mas às vésperas do vestibular descobri que o curso tem três módulos de matemática aplicada e eu sou péssima nisso”, conta.
Um relatório desenvolvido pelo NAEG (Nucleo de Apoio aos Estudos de Graduação) e CEPPPE-FEUSP (Centro de Estudo e Pesquisas de Políticas Públicas em Educação - Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo) aponta que a dificuldade de escolha, seja por pressão familiar, seja por falta de informação, aparece como principal motivo para o abandono do curso superior (44,5%), seguido da estrutura do curso (30,7%), da insatisfação com o mercado de trabalho da profissão escolhida (13,4%) e de razões pessoais (11,4%).
Mas como descobrir qual o curso certo? Certamente tentar aleatoriamente não é a melhor opção. Para que ainda está indeciso ou não tem ao menos uma idéia de qual profissão seguir a dica é buscar testes de orientação vocacional, conversar com profissionais da área, examinar a grade curricular do curso e até mesmo assistir à algumas aulas.
A estudante de Publicidade e Propaganda, Daniele Marques, conta que desistiu do curso de história faltando apenas um ano para o término. “Comecei o curso por influência de uma professora do colégio que dava aulas de História do Brasil. Mas depois percebi que não era nada daquilo que eu queria. Confesso que me faltou coragem para desistir, mas quando os professores começaram a falar em Trabalho de Conclusão de Curso, abandonei na hora. Depois de muito pensar me identifiquei com o curso de Publicidade”, lembra.
Casos como o de Daniele são muito comuns devido à grande segmentação do mercado profissional e do acesso facilitado às universidades. O fato é que atualmente a escolha do curso certo envolve conseqüências que vão além da disputa por vagas em escolas estaduais, já que, mediante a pagamento, um enorme número de escolas particulares disponibilizam um amplo leque de vagas para o ensino superior. Sendo assim, a escolha do curso certo envolve afinidade, e torna o tempo de permanência na universidade sinônimo direto de dinheiro.

imagem retirada do site: http://pesquisaescolar.com.br/pesquisaescolar/vestibulando/siteinf2.gif

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Escola? E agora?


Toda criança tem um tempo certo para ir para a escola, com os portadores de deficiência não é diferente. Esta etapa causa preocupação para os pais, que levam em conta os mínimos detalhes ao dar um passo que deveria ser comum.


Para a maioria dos pais brasileiros matricular os filhos em uma escola é um passo natural, pois sabem que lá os pequenos aprenderão a ler, escrever e farão suas primeiras amizades. Mas isso, infelizmente, não é regra. Essa mesma atividade gera preocupação e medo em pais que têm filhos portadores de deficiência física.
Para eles a preocupação na hora da matrícula vai além do fato de saber se o local é ou não uma boa escola. Esses pais buscam uma instituição que esteja adaptada às necessidades de alunos deficientes, que tenham professores capacitados para fornecer um bom ensino e, acima de tudo que pratique a inclusão social, orientando os alunos a respeito da discriminação.
Encontrar uma escola que agregue todos esses requisitos parece ser uma tarefa difícil. Segundo o IBGE, no Brasil mais de 24 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência (14,5% de toda população). Em se tratando de educação, apenas 500 mil dos 57 milhões de alunos matriculados na rede pública e particular são deficientes. Isso representa que só 1% desse total consegue chegar à sala de aula.
Para combater os números alarmantes, o MEC através da Secretaria da Educação Especial oferece o curso “Educação Inclusiva – Direito à Diversidade”, que permite que redes de ensino de todo o Brasil revejam seus conceitos educacionais. Uma das participantes do projeto, Maria Eugênia Fávero em entrevista para o site da novela Páginas da Vida admite que a educação inclusiva no Brasil está longe do ideal, mas caminha no sentido correto. “Desde quando comecei a dar palestras para o curso percebo uma diferença: as dúvidas dos educadores estão mais sofisticadas, são concretas, de quem está fazendo”.
Mesmo com o trabalho de inclusão, realizado por ONG’s e pelo governo, os pais de crianças portadoras de deficiência costumam vivenciar um dilema comum: devem matricular seus filhos em uma escola regular ou especial? A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional esclarece que esta é uma opção que não existe, já que escolas especiais não podem oferecer aos alunos o ensino fundamental. Portanto o trabalho desenvolvido por estas instituições não é substitutivo, apenas complementar.
Joana de Freitas, mãe de Liane de Freitas, portadora de Síndrome de Down conta que nunca pensou em colocar sua filha em uma escola especial. “Os portadores de deficiência não podem ser privados de nada, devem viver como as outras pessoas de sua idade”. Joana acredita ainda que a escola inclusiva é boa não só para quem tem deficiência, mas sobretudo para os 90% que não tem.
A pequena Liane concorda. “Adoro ir para a escola. Lá que eu encontro meus amiguinhos, faço pinturas, já sei até somar”.


Publicações:
Um amigo diferente – Cláudia Werneck
Meu amigo Down na escola – Cláudia Werneck
Carta de Amor – Maria Cristina de Orleans e Bragança
Direito das pessoas com deficiência – Eugênia Fávero

Sites Relacionados –
www.globo.com/paginasdavida

Educação sexual ganha espaço na grade escolar

Alan Gehringer



A discussão da sexualidade, principalmente com crianças, é tida praticamente como um tabu. As transformações do corpo, a curiosidade, a TV e o prazer que o sexo proporciona geram muitas dúvidas e inquietações e, no geral, essas indagações são tidas como “não é conversa para crianças”.
Por tais razões, tornou-se necessário que escolas tenham educadores preparados para esclarecer dúvidas dos alunos. É importante que esse desenvolvimento natural tenha a contribuição de um professor bem instruído para que a criança reconheça suas necessidades e desejos e, concomitantemente, aprenda as condutas devidas para se viver em sociedade.
É válido conscientizar que “educar sexualmente” não é simplesmente falar de sexo. Para a psicóloga Adriana Camargo, significa transmissão de valores, comportamentos, o contato direto entre pessoas. Para tanto, o professor encarregado dessa atividade na escola deve ter respeito, jogo de cintura e empatia.
“Não existe idade pré-definida para começar a explicar a sexualidade”, diz Camargo, que acrescenta “A Orientação Sexual também é um instrumento que serve para a prevenção da AIDS, da gravidez precoce, das DSTs e do aborto.”


Educação Sexual também fora da escola

Cabe à escola preencher os vazios de informações faltantes no lar. O problema é que muitas vezes os pais transferem essa missão unicamente aos professores, ou não criaram abertura com os filhos para que se fale abertamente sobre o tema.
Para Maria Cristina, mãe de uma aluna da 3ª série, “a dificuldade hoje é que tanto o pai quanto a mãe trabalham muito e pouco tempo têm para passar com os filhos e, com isso, as crianças acabam aprendendo sozinhas ou com coleguinhas, mesmo que errado”.
Adriana Camargo, psicóloga, ainda explica que alunos bem orientados sexualmente apresentam melhor rendimento escolar e que “é importante que os pais participem ativamente desse diálogo com seus filhos, para que possam chegar às escolas já bem instruídos”.

Escola da Família: Oportunidade para todos!

Karina Popolo





Transformar escolas em centro de convivência e lazer. Esse é o objetivo do Programa Escola da Família desenvolvida pelo Governo do Estado de São Paulo para a concessão de 10 mil bolsas de estudo aos estudantes de graduação. A recreação envolve mais de 4 mil profissionais da educação, 18.548 estudantes universitários e 20.885 voluntários. As atividades funcionam aos sábados e domingos, das 9h às 17h, com atividades voltadas às áreas esportiva, cultural, de saúde e de trabalho.
Além de beneficiar mais de 7 milhões de estudantes de 2.334 escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo, a atividade proporciona aos universitários, que trabalham como voluntários, bolsas de estudo em universidades conveniada ao Programa.
Só em Bauru o programa abrange 38 escolas, 227 voluntários e 451 bolsistas. Esse é o caso de Viviane Marins, que usa o programa como forma de concluir seus estudos. A universitária Jaqueline de Freitas adora as crianças. “Pinto, brinco, danço e até pulo corda com elas” brinca. “Sendo universitária aprendi muito, principalmente, a conviver com pessoas carentes. Todo sábado de manhã elas chegam, cada uma, com uma flor na mão para me entregar... Isso é maravilhoso” afirma.
A auxiliar de enfermagem, Dirce do Carmo Cardoso, mãe de duas alunas do projeto, aprova a iniciativa. “Antes as crianças ficavam ociosas em casa nos finais de semana, mas agora imploram para ir para escola”, conta a auxiliar.
Quando perguntamos a uma de suas filhas, Marcela Cardoso porque ela vai para a escola até mesmo no final de semana, ela responde sorrindo. “Por que me divirto muito mais do que ficar em casa. A escola é muito mais legal”, garante a criança.
“A resposta dos alunos você enxerga em seus olhos” diz o educador Milton Manfredo. Ele Conheceu o Programa Escola da Família participando como aluno durante dois anos e, hoje em dia atua como voluntário do programa. “Acredito que essa foi uma das melhores iniciativas do governo do Estado”, diz ele.
Para participar do programa como voluntário, os interessados devem ter concluído o Ensino Médio em escola pública de São Paulo, estar matriculado em Instituição de Ensino Superior conveniada com o Programa, e não receber bolsa de estudo de outra instituição.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Atividades extracurriculares fazem a diferença na aprendizagem

Daniel Rodrigues



Atualmente se fala muito na necessidade de atividades extracurriculares para o desenvolvimento escolar. Segundo a pedagoga Marta Floriano, essa prática é muito importante para a aproximação dos alunos em relação a escola e para a própria sociabilidade dos estudantes.
Em geral essas atividades tem o objetivo de atrair o aluno, e por meio de atividades artísticas e esportivas consegue-se uma melhora significativa no rendimento dos alunos. A psicóloga Carmem Lúcia Barros, de Jaú explica “com o aluno tendo maior interesse sobre a escola, quebra-se uma antiga barreira do contato aluno-escola-professor, e com tais atividades complementamos a formação e criação da capacidade cognitiva e comportamental dos alunos”, diz Carmem Lúcia.
Essa fase é de desafios e curiosidades é estressante pela mudança física e psicológica, que são características da adolescência. Então as atividades extracurriculares tendem a refletir no crescimento pessoal, crescimento da sua auto-estima, equilíbrio intelectual, dando oportunidades para os alunos se identificarem e descobrirem suas habilidades para o futuro. “Por isso não existe uma atividade mais indicada, todas são, pois cada criança ou adolescente tem suas habilidades e suas preferências, praticando com prazer o resultado será mais satisfatório e desenvolverá uma interação escola-aluno-professor, incentivando-os a buscarem cada vez mais sua formação”, diz a psicóloga. Essa implantação vem ao encontro com os acontecimentos do mundo, a globalização, a tecnologia vem tomando conta das mentes humanas.
A parte social econômica interfere bastante no aprendizado. Geralmente os alunos de classe baixa possuem uma problemática de pais separados, brigas, violência que refletem muito no aprendizado. Essas atividades vêm para complementar e deixar a escola muito mais interessante, incentivando-os na aprendizagem. Segundo a ex-diretora Edilene Costa, da Escola Carlos Chagas, a escola da família tem mostrado muito com as atividades que vem realizando, é bom porque faz com que os alunos possam ter uma vivência de interação em grupo. É um programa que já é popular em mais de 104 escolas de todo o Brasil.

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Projeto aplauso implanta atividades extracurriculares e melhora desempenho escolar

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quinta-feira, 24 de abril de 2008

Multimídia é a nova aliada da educação


Karina Pópolo

A busca constante por parte dos educadores é sem dúvida prender a atenção do aluno. As escolas e universidades fazem de tudo para fornecer diferenciação em salas de aulas e para isso usam uma nova ferramenta pedagógica, através dos recursos tecnológicos, visando qualificar ainda mais o ensino.
A nova didática usada por Docentes da universidade UNIVEM em Marilia são, além dos laboratórios de informática, o uso de multimídia nas salas de aula. Utilizando um projetor multimídia, o educador pode fazer apresentação de slides com power point, ou apresentação de vídeos, acesso à internet, entre outros.
Elvis Fusco, Professor e Coordenador Adjunto dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu de Especialização em Banco de Dados e Especialização em Sistemas para Internet, acredita que esse tipo de recurso funciona, desde que se use com planejamento didático. “É preciso preparo de aula, estudos de caso, além, claro, dos recursos multimídia”, diz
Com esses novos recursos, o professor pode interagir mais com os alunos e os resultados são maravilhosos. O desempenho dos alunos melhorou 50% depois que foi atribuído o uso dos recursos na universidade, porém é preciso ter cuidado por parte da didática do professor, alerta Fusco. “O uso do recurso agrega mais conteúdo ao aluno e somente quando o professor utiliza multimídia com auxílio na didática e não somente por causa de slides, substituindo, tão e somente, as transparências”.
Para Fernanda Aparecida Rocha da Silva, aluna de Especialização em Sistemas para Internet na Univem, a aula precisa ser interativa para não ser cansativa. “Com o auxílio dos recursos fica bem mais fácil prestar atenção, no entanto, para uma aula ser interessante é preciso interação. Longos períodos em que o professor só fala para o ‘monitor’ dá um tremendo sono”, relata.
O recurso principal sempre será a criatividade do professor e a motivação do mesmo, mas em se tratando de recursos materiais, é interessante a utilização de vídeos e exercícios práticos, sempre que possível.

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