quinta-feira, 27 de março de 2008

Cadê o professor?

Paulo Nascimento


Enquanto em muitas universidades os professores utilizam lousa e giz para lecionar, em outras os mestres sequer estão presentes. Isso se deve à nova tecnologia que algumas escolas estão adotando: a do ensino à distância.
A primeira geração de educação à distância surgiu no Brasil em 1904, com o ensino técnico por correspondência. Mais tarde, nas décadas de 70 e 80 começaram a se popularizar os cursos supletivos no modelo de telecurso (sistema de educação brasileiro por televisão). Mas foi precisamente em 1994, com a expansão da internet, que as aulas on-line nas universidades brasileiras se ampliaram, e em 1996 a educação à distância em faculdades foi oficializada por lei.
Como o processo ainda está em fase expansiva, o novo método divide opinões. Seria indispensável a presença do professor para que se aprenda? Ou bastaria prestar atenção à TV para que se aprenda?
A estudante de Gestão Empresarial Camila Santos Cardoso é taxativa ao afirmar que quem faz a faculdade é o aluno: “Preciso me dedicar tanto quanto em uma aula presencial, com a vantagem de estudar em casa, de madrugada, a hora que eu puder”, comenta.
Já para o estudante Thyago Besse, a escolha por uma faculdade à distância se deu, principalmente, pelo valor: “Como a mensalidade de faculdades a distância tendem a ser mais barata (até 50% a menos que faculdades do modelo presencial), esse diferença foi primordial entre minhas opções”, explica o aluno.
O fato é que a fórmula de aprendizado sempre foi e será a mesma: a que exige esforço e dedicação para os estudos. É importante que novas tecnologias influam e estimulem cada vez mais as técnicas de captação de informação, mas a dedicação sempre será o fator determinante para os estudos.
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